Quando se fala em de paz mundial, nos vem de imediato a idéia da necessidade do término de conflitos entre as nações, entre raças e classes sociais, do fim da violência social e familiar, o fim da miséria, da fome, das injustiças e de todo o tipo de sofrimento humano.

A solução para tudo isto, em geral, é colocada nas mãos dos governantes, das instituições ou dos líderes, apesar de não acreditarmos mais que alguém possa resolver esta situação.

É interessante constatar onde chegamos, visto que, por um lado nos tornamos conhecedores profundos do mundo material, da tecnologia e da ciência, e por outro, não conseguimos solucionar a maioria dos problemas atuais, que são de nossa própria criação.


A nossa criação é fruto de uma ilusão, de uma ideia errada que acalentamos. Acreditamos piamente que somos separados, indivíduos solitários com nome, CIC, RG, e como tal, sentimos, pensamos e agimos isoladamente, isto é, nenhuma destas atitudes interessa a ninguém além de nós.

E assim, na maior desatenção, pensamos que seremos felizes sozinhos, que triunfaremos sozinhos, que sentimos medo sozinhos, e que sozinhos podemos atacar e sermos atacados, sendo que tudo isto jamais afeta a alguém a não ser nós mesmos. Não percebemos que muitos fazem o mesmo, afinal isto é tão comum e que, com esta atitude, estamos criando uma realidade triste e solitária para todos nós.


Em outras palavras, somos os responsáveis diretos pelo mundo à nossa frente, pois o que fazemos, sentimos e pensamos, constitui tudo o que podemos ver.

Quando nos tornamos conscientes disto tudo muda, pois vemos que somos importantes e que a nossa felicidade faz uma enorme diferença em todo o planeta, então começamos a deixar a solidão de lado.


Este passo é perfeitamente possível, mas para acontecer é preciso focarmos a atenção no que ocorre no mundo interior e nossa consciência se amplia junto com a nossa compreensão, e esta é fruto de uma atitude interna de silêncio, de comunhão e de amor. Então, a consciência ampliada diminui distâncias, aterra abismos e acaba com o sentimento de separação.


É imperativo buscarmos a unidade com a criação, com a essência de tudo o que existe, pois disto surge a visão real do Universo com suas leis eternas, as quais não foram criadas por nenhum ser humano. Nesta permanência do que é essencial encontramos nosso próprio lugar, nossa união com tudo o que está criado e a Paz eterna.


Fonte: Instituto Ser Humano

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